EXU E POMBAGIRA

“NÓS SOMOS CHAMADOS DE EXUS E POMBAGIRAS AQUI NESTE PAÍS, EM OUTROS LUGARES TEMOS OUTROS NOMES. TENHAM EM SUAS MENTES QUE NÃO TEMOS FORMA, NOSSA FORMA QUEM DÁ É A FALTA DE COMPREENSÃO DE VOCÊS.”

A compreensão que apresentamos foi conquistada ao longo dos 30 anos pesquisa e experiência prática dos fundadores do TEMPLO QUIMBANDA CEIFADORES.

Esta Gnose sobre Exu Pombagira será instigante para alguns e certamente apavorante e blasfema para a maioria e vai atingir a alguns poucos Espíritos com a força da Foice que rasga as ilusões e o Tridente que incita a Fúria, acendendo a Chama Negra da insurreição.

Espíritos que iniciaram seu despertar, mas que até agora encontraram somente cortinas de fumaça folclórica e mitológica encobrindo com o véu da submissão o portal para mergulhar em seu próprio abismo.

Neste site está escrito uma pequena parte de nossa Gnose sobre Exu e Pombagira.

O TEMPLO QUIMBANDA CEIFADORES refuta totalmente a ideia de que Exu e Pombagira sejam somente espíritos de pessoas marginalizadas, de má conduta ou arquétipos dos tipos socialmente discriminados e desajustados da sociedade brasileira.

Afinal tanto as pessoas socialmente aceitas como as marginalizadas fazem parte de um só sistema, sendo necessário muito mais do que apenas viver uma vida estigmatizada ou ilegal para se tornar um Adversário da criação.

Discordamos totalmente da ilusão amplamente divulgada que para cada pessoa existe um Exu e uma Pombagira.

Esta infundada alegação é claramente influência do cristianismo e mais uma mentira aceita e propagada por aqueles que insistem em rebaixar Exu e Pombagira representando-os como serviçais ou escravos de quem quer que seja.

O TEMPLO QUIMBANDA CEIFADORES não divide Exu e Pombagira em reinos ou falanges e repudia a representação popular de serviçais cuidando de qualquer parte que seja desta criação imperfeita e imunda, servindo de bode expiatório, ou que se sejam comparados a arquétipos cuja finalidade seja a manutenção da criação.

É nossa Gnose que todo Exus e Pombagira se manifesta com o propósito de guerra contra o demiurgo e para auxiliar a libertação da prisão da matéria os Espíritos que iniciaram seu próprio despertar .

Compreendemos que Exu e Pombagira são Adversários da criação, são energias amorfas e totalmente libertas e que são percebidas como os folclóricos Exu e Pombagira pela incapacidade própria da percepção humana.

Conforme o Espírito que pressentiu em si mesmo o Veneno da Serpente Velha e reconhece em si a Fúria começa a ter contato com a Quimbanda e vai avançando em sua caminhada, esta ilusão se desfaz.

Ao alcançar a Gnose de que Exu e Pombagira são Adversários da criação e não possuem forma definida a continuidade em se utilizar os termos populares de nomeações de entidades é apenas opção.

A Gnose que conquistamos nos mostra que até a distinção de gênero que insiste em humanizar estes Adversários faz parte de uma compreensão simplista da atuação energética dos Adversários.

Aprofundando mais na Gnose sequer damos nomes próprios a Exu e Pombagira e não utilizamos seus títulos.

Mantendo-os como Espíritos que se libertaram no Outro Lado, Exu e Pombagira se mantém em contato com nosso plano como estratégia de combate na guerra contra a criação e seu criador.

Na nossa Gnose estes Espíritos Adversários praticaram sistematicamente a bruxaria e as artes venéficas, renegaram à reencarnação, a remissão, o arrependimento e combateram todas as mentiras do sistema e despertando o Espírito tornaram-se Adversários da criação assumindo a nomenclatura Exu e Pombagira em terras brasileiras.

Foram Espíritos vanguardistas que enquanto presos na armadilha da matéria, ousaram mergulhar na escuridão do próprio abismo como via para o Outro Lado conquistando a liberdade plena da ausência de necessidade, resgatando a condição acausal do espírito.

Os Adversários da criação continuarão orientando aos poucos Espíritos que iniciaram seu despertar e a combaterem ao demiurgo e suas hostes até que a Grande Mãe Negra possa dançar sua dança de destruição e que não sobre mais nenhuma molécula de matéria aprisionadora, trazendo finalmente a Morte ao universo criado.